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DIA MUNDIAL DO AUTISMO: IDENTIFIQUE OS SINAIS INICIAIS E ENTENDA O DIAGNÓSTICO

O Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, celebrado em 2 de abril, amplia o conhecimento sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e ressalta a importância do diagnóstico precoce para garantir melhor qualidade de vida às pessoas autistas.

O que causa o autismo?

Embora as causas exatas do TEA ainda não sejam totalmente compreendidas, pesquisas apontam que fatores genéticos desempenham um papel significativo. Estudos indicam que famílias com um filho autista têm uma probabilidade entre 3% e 10% de ter outro filho com o transtorno. Além disso, condições genéticas como a síndrome do X frágil, a síndrome de Down e o complexo da esclerose tuberosa podem estar associadas ao desenvolvimento do TEA.

Os primeiros sinais do autismo

Os indícios do autismo podem surgir já na primeira infância. Entre os sinais mais comuns estão:

Falta de contato visual;

Atraso ou ausência de fala;

Dificuldade em responder ao próprio nome;

Movimentos repetitivos, como balançar o corpo ou agitar as mãos;

Irritabilidade ou agressividade, especialmente diante de dificuldades na comunicação.

Níveis do TEA e necessidade de suporte

O TEA se divide em três níveis, conforme a necessidade de suporte para atividades diárias como comunicação, alimentação e autocuidado. Pessoas autistas nos níveis 2 e 3 podem precisar de apoio adicional, incluindo recursos de Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA).

Contudo, especialistas alertam que essa classificação não define rigidamente o comportamento do autista. Como se trata de um espectro, uma mesma pessoa pode apresentar características de diferentes níveis em momentos distintos da vida.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico do TEA envolve uma avaliação multidisciplinar, com psicólogos, terapeutas ocupacionais e neurologistas. O acompanhamento especializado é essencial para que a pessoa autista tenha acesso às estratégias adequadas de desenvolvimento e qualidade de vida dentro de suas particularidades.

A conscientização e o entendimento sobre o autismo são fundamentais para promover inclusão e respeito às necessidades individuais de cada pessoa no espectro.

 

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