Primeiramente, antes de iniciar este texto, convido você, amigo leitor, a fazer uma breve reflexão: precisamos perpetuar as histórias dos antepassados para que as gerações futuras possam saber de onde viemos, isto é pertencimento! 

Portanto, seus filhos, sobrinhos, irmãos, sabem quem foi a primeira pessoa da sua família a vir para a cidade? 

Eu, como sempre, procurei saber quem sãos meus antepassados. Venho de uma família indígena, os Mortiguras do Tronco Tupi. Juntamente com os Gibiriés e posteriormente os Aruans oriundos do Marajó, eles povoaram o que hoje é o município de Barcarena-PA. 

Além disso, minha bisavó, dona Eudoxia era parteira, bezendeira e até mesma curandeira naquela época. Os saberes dela curaram muitas pessoas, que consequentemente colaboraram para que hoje eu pudesse estar aqui e fazer parte de uma Barcarena bem cuidada, com asfalto de qualidade, com bons atendimentos médicos e ensino escolar de qualidade. Por outro lado, muitas pessoas não viveram para ver isso e escrevo emocionado porque eu vivi para ver nossos gestores tão responsáveis e comprometidos com a população, ofertando o melhor para conosco. 

A cidade completou 80 anos de muitas histórias, muitos sonhos realizados, não somente pessoais, mas também com a cidade. Tenho vinte e poucos anos e nunca vi durante esse período Barcarena dar um salto tão grande para se tornar uma cidade modelo. Que orgulho falar que minha casa (Barcarena) está sendo arrumada, está linda e o desejo do meu coração é que não pare, mesmo que haja o cansaço, mesmo que haja o desânimo, nunca devemos esquecer que atrás de nós existe uma multidão esperando para ser cuidada, é por essas pessoas que levanto e vou cuidar quase todos os dias de uma parcela da população. 

A todos os meus leitores muita saúde e muita prosperidade nesse ano de 2024! 

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