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BASE FLUVIAL NO BAIXO TOCANTINS AVANÇA E CHEGA A 65% DE CONCLUSÃO

Nova estrutura de segurança pública reforçará o combate ao crime e a fiscalização na malha fluvial entre Abaetetuba e Barcarena.

A construção da terceira Base Integrada Fluvial de Segurança Pública do Pará, que será instalada no Furo do Capim, zona rural de Abaetetuba, alcançou 65% de conclusão. A nova unidade, chamada Base Baixo Tocantins, integra a estratégia do Governo do Estado para ampliar a presença das forças de segurança nos rios da região.

O projeto, executado pela Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), está em andamento em um estaleiro no distrito de Icoaraci, em Belém, e representa um investimento de aproximadamente R$ 10 milhões. A base atuará na área que abrange Abaetetuba, Barcarena e Vila do Conde — pontos considerados estratégicos para o monitoramento do tráfego fluvial de cargas e passageiros, além do enfrentamento a rotas utilizadas por grupos criminosos.

De acordo com o secretário da Segup, Ualame Machado, a nova base reforça a política estadual de segurança fluvial, já implementada com sucesso no Marajó, por meio da Base Antônio Lemos, e no Baixo Amazonas, com a Base Candiru. “Com a Base Baixo Tocantins, fechamos um eixo fundamental de fiscalização e combate ao tráfico de drogas, armas e outros crimes nos rios paraenses”, afirmou.

A obra entrou na fase de ajustes na estrutura principal, nos flutuantes intermediários e nas passarelas articuladas, que farão a ligação com o porto de acesso. A próxima etapa incluirá pintura, acabamentos internos e instalação das redes elétrica, hidráulica e sanitária.

A estrutura contará com recepção, salas de atendimento e monitoramento, dormitórios, banheiros, cozinha, escritórios e duas celas temporárias. Um porto com terminal de acesso também está sendo finalizado no Furo do Capim.

Com a entrega da nova base, moradores ribeirinhos e usuários das vias fluviais na Região do Baixo Tocantins terão mais segurança, fiscalização eficiente e respostas rápidas às ocorrências, fortalecendo o controle do Estado em áreas historicamente vulneráveis.

 

Fotos: Divulgação/Agência Pará

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